Escrevo coisas sem nexo porque preciso desacelerar. Voltar a ter a fé que tinha antigamente, e, acreditar que eu posso…
Passei essa madrugada em claro, tentando entender a natureza da vida. Mais um ato falho pra minha conta! Quem sabe algum dia, eu chegue na conclusão que o “Tudo e o nada” são parte da mesma coisa: apenas um papel em branco esperando para ser preenchido…
Todos os dias eu exagero e sou regenerado. Vim de baixo, um espírito amaldiçoado ? Não. Um humano subjugado. Tenho cuidado com as palavras pois elas fazem parte do ciclo sagrado… foram elas que me viram sangrando durante o meu estado mais baixo. É para elas que devo a minha vida e a minha alma! A minha arte precisa disso para ser feita com o máximo de cuidado e carinho. E eu preciso da minha arte para continuar vivendo.
Sei muito bem que é complexo compreender os diversos mundos que fazem morada dentro da minha cabeça. Criei um elo paralelo difícil de ser alcançado… separo o lado escritor e o lado pessoal… duas personalidades diferentes com 1 só objetivo!
Esses são os malefícios do nosso ofício…
Posso te amar profundamente a ponto de te perder pra sempre… como já perdi antes.
Ouço o orgulho e o alerta de gatilho. As vozes e aquilo que não foi vívido. As lembranças de um eterno redemoinho sem destino… para alcançar a linha de chegada é necessário fazer sacrifícios, estar disposto a correr riscos… machucar o coração mesmo sabendo que ele é feito de vidro…
Tomei um caminho sem volta. Sem espaços para choro ou derrota. Sou a minha própria casa de aposta. Sou a minha própria igreja… eu sou a própria mentira e assim, sumo antes que você perceba.
Outros textos :
Caramba! Esse final... Uau!!!
e quando se vê, já se foi…