Eu sei que, às vezes, essa sombra me agrada. Eu sei que a vida está longe de ser eterna… E haverá certos dias em que não vou querer levantar. Só espero a angústia passar…
Você sabe da minha verdade, mas não sabe nada sobre os meus sentimentos! Minha cabeça é um turbilhão de pensamentos correndo repetidamente dentro de um labirinto. É irônico dizer que, algum dia, já te amei e hoje nem lembro direito do seu nome… Foi bom praticar a lei do desapego. Foi bom entender que a dependência emocional só me deixava mais fodido da cabeça do que já sou! Juro que não levo nenhum rancor daqui, mas também não morro de amores. E a única saudade que tenho é daquele menino feliz que se perdeu de mim num passado distante…
Não espero que nenhum de vocês volte… E, na maioria dos meus dias, só finjo estar de bem com a vida. Afinal, nem parece que o mundo está ruindo e acabando diante dos nossos olhos, não é mesmo?
Talvez devesse usar uma máscara tipo a do MF Doom para esconder minha identidade até a morte… Quem sabe, assim, os sentimentos se tornem imunes de uma vez por todas.
Vou criar personagens em universos paralelos para anestesiar a dor de uma geração jovem e cansada de ser explorada até a última gota… Eu odeio vocês assim como odeio os grandes empresários! Já não somos os doutores do nosso destino há séculos, e o passado segue se repetindo, como em 1500…
Foda-se… Sejam bem-vindos ao meu sensato devaneio…
Texto anterior:
O "Salto de fé" em How I Met Your Mother
A minha série de comédia favorita é How I Met Your Mother, e isso não é novidade pra ninguém. Acho que já escrevi uns três textos só sobre ela, e se você pesquisar na internet, provavelmente vai achar eles…