A minha série de comédia favorita é How I Met Your Mother, e isso não é novidade pra ninguém. Acho que já escrevi uns três textos só sobre ela, e se você pesquisar na internet, provavelmente vai achar eles…
Desde a primeira vez que assisti à série, lá em 2017, me identifiquei muito, porque, assim como o Ted Mosby, também tenho esse “defeito” de idealizar o amor além da conta… Admito que sou emocionado e dramático – os meus textos já mostram isso muito bem… E é claro que eu sou Team Ted e Robin! Afinal, a série inteira é sobre a Sra. Scherbatsky. Enquanto a coitada da mãe serve mais como um plano de fundo, ou melhor, um pretexto para o Ted contar (e pedir permissão) para os seus filhos, para finalmente, depois de quase 30 anos, ficar com a mulher por quem ele se apaixonou na juventude.
No início da sitcom, o Ted é visto como um cara impulsivo e meio inconsequente até demais… E, com o passar das temporadas, vimos o crescimento e amadurecimento dele.
O relacionamento entre Ted e Robin é bonito, turbulento, complexo e cheio de altos e baixos. Enquanto um é expressivo e sabe demonstrar seus sentimentos, o outro é exatamente o oposto disso: a Robin foge de seus conflitos internos ao longo da série inteira! E, assim, fala que não, mesmo querendo dizer que sim… E é por isso que ela recusou o protagonista tantas e tantas vezes.
Também, ela sempre colocou seu trabalho como prioridade! Enquanto o Ted… Bem, ele estava mais preocupado em ir atrás da sua “The One”. (Ele é um arquiteto super bem-sucedido, porém, a série pecou em não mostrar muito disso para a audiência.) E sei lá quantos relacionamentos o Ted teve em nove temporadas!
Acreditar no amor é tipo um salto de fé! Assim como ele fez ao comprar uma casa caindo aos pedaços, acreditando que, algum dia, iria reconstruir aquilo que parecia destruído, para no futuro ter um lar confortável para a sua família viver.
Acreditar no amor é insistir e, às vezes, deixar partir! Afinal, a vida tem os seus próprios plot twists, onde Barney e Robin se apaixonam, e você tem que apoiar a felicidade de um dos seus melhores amigos, mesmo que aquele final de semana do casamento (e aquela última temporada horrível) tenha durado uma eternidade!
Mas, se bem que foi nesse mesmo casamento que o Ted encontrou a Tracy… Então isso significa que até os momentos ruins podem nos trazer várias surpresas lá na frente…
É claro que, se os momentos ruins demoram uma eternidade para passar, os momentos bons passam em um piscar de olhos. E é por isso que cada momento conta!
Sei lá, cara… Aquela cena em que o nosso arquiteto ouve a mãe cantar “La Vie en Rose” pela primeira vez sempre deixa os meus olhos marejados…
Ao fim do dia, a nossa vida pode ser sobre isso, sabe? Uma comédia romântica cheia de dramas, perdas, desafios e… sonhos a serem realizados!
Talvez a garota do guarda-chuva amarelo não seja quem você espera no momento… Mas acredite quando digo que: a vida é mestre em nos surpreender de uma forma legendária!
Texto anterior:
Retrato abstrato
Lembro de quando ela disse que todos nós morremos e que a verdade é uma ilusão absoluta. Fecho os meus olhos, me imagino longe daqui, escrevendo mais um verso… ainda bem que essas paredes não me escutam (eu acho).
Caramba amigo, gostei muito da relação que você trouxe com uma série canônica, cultura pop e o seu estilo de escrever sobre amor e sensibilidade junto com uma articulação com uma semelhança da série. Nunca tinha parado pra pensar sobre a Tracy como plano de fundo (amo ela, odiava a Robin), mas depois de um tempo acho que é a única leitura a se fazer da vida adulta e como ela atravessa planos e idealizações. Espero que traga mais textos assim!!!!
Aaaaaaah OBRIGADA! Me senti contemplada com as suas palavras, concordo tanto com tudo!
Simmm, a série é 100% Scherbatsky! Quem discorda assistiu errado hahaha