Minha verdadeira religião
Sobre emoções e contradições...
Lembro de quando andava por aí procurando o seu amor na expectativa de curar a minha própria dor. Lembro também, de quando chorei em alguma noite chuvosa e não obtive nenhuma resposta… a vida é foda! É uma armadilha nova a cada esquina diferente. É uma nova ilusão a cada lua…
No fundo, todo mundo sabe que não paro de escrever sobre as minhas emoções e minhas contradições. Não sabemos se algum dia, vou encontrar a saída desse labirinto… mas seguimos caminhando até encontrar um amor que nos basta. Sigo caminhando até encontrar a minha melhor versão! E esse, vai ser só mais um diário de anotações de um verão que já passou…
Eu sempre fui difícil de entender, e isso não é de hoje… tenho uma alma mais introspectiva e sinto dificuldades ao expressar os meus sentimentos no dia a dia… nem todos conhecem o meu lado poético. Nem todos sabem o que está escondendo por baixo da casca do caranguejo… talvez, o mapa astral esteja certo. Talvez o meu signo seja a razão do meu afeto. Talvez ela esteja ao meu lado e mesmo assim, distante demais para encontrá-la…
Talvez possa me encontrar nas batidas e melodias da sua alma. Talvez o tempo peça só mais um pouco de calma para a minha mente ansiosa e acelerada…
O único momento em que encontro espaço para respirar é na música. Ela é a minha biblia sagrada, minha verdadeira religião.
Vocês podem me chamar de louco… e eu não estou nem aí! Deixo o meu lado artístico falar mais alto e pego o primeiro foguete em direção a lua… observo a terra de cima e percebo o quanto estamos perdidos em nós mesmos e no nosso próprio ego… ainda bem que os anjos me observam de perto… não posso deixar que essa sombra assuma o controle e me deixe cego.
Outros textos :
Que lindo aaa e muito bonito esse seu lado poético
me identifiquei muito, só minha religião que deve ser outro tipo de arte kk
como disse lenine:
“Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida tão rara”